terça-feira, 30 de setembro de 2008

Só foram quatro...


O FC Porto foi goleado em Londres pelo Arsenal, por 4-0, num jogo que deixou a nu todas as fragilidades que a equipa de Jesualdo Ferreira vinha evidenciando.
Os portistas até não entraram mal no jogo, nos primeiros minutos ganharam mesmo aos ingleses em oportunidades de golo (remate de Lisandro para grande defesa de Almúnia, Rodriguez atirou à trave e outra vez Lisandro na sequência de um canto, num lance que Clichy salva em cima da linha), mas depois foi um autêntico «ai Jesus».
O tricampeão nacional levou um «banho de bola», foi humilhado e acabou por ter a sorte do Arsenal ter desperdiçado mais uma mão cheia de oportunidades, de tal modo que se o resultado tivesse sido de sete ou oito a zero, não era de espantar.
Os problemas evidenciados pela equipa foram tantos que é difícil escolher um para começar. Mas vamos partir da baliza. Hélton até fez um punhado de boas defesas, mas na maior parte do tempo voltou a mostrar-se inseguro, algo que já vem da época passada. No resto da defesa, que até costuma ser onde o FC Porto começa a construir a força a que nos habituou, o desastre foi colectivo, excepção talvez a Rolando.
Nas laterais penso que ficou provado que nem Benitez (Walcott fez o quis, e o que não quis do argentino), nem Sapunaru têm, pelos menos para já, lugar nesta equipa. Não se compreende que Lino (mesmo estando longe de ser um excelente lateral) ficou de fora. O brasileiro não só ataca muito melhor que Benitez, como a defender não é, certamente, pior. Sapunaru é o contrário. Ataca bem, mas a defender é uma desgraça e (digo eu) um defesa lateral, antes de mais nada tem que defender.
No meio-campo, os três médios (Fernando, Guarin e Meireles) de características mais defensivas, pareceram nunca perceber qual era o seu papel em campo. Neste sector salvou-se Tomás Costa com uma exibição esforçada.
No ataque, Rodriguez e Lisandro estiveram sempre muito recuados (fruto do desentendimento geral a meio-campo), mas mesmo assim terão sido os melhores do FC Porto.
Depois, bem depois há Jesualdo Ferreira. O técnico do FC Porto provou que não pensa, limita-se a reagir e ainda por cima, quase sempre mal.
Mal ao mudar a estrutura da equipa (de 4-3-3 para 4-2-2) num jogo de capital importância, mal ao colocar Lucho naquela altura (ele que disse que se o jogador não estivesse em condições não o tinha convocado), quando se percebeu que o argentino está mal fisicamente. Ou tinha entrado de início e quando lhe «acabassem as pilhas» saía, ou então, naquela fase do jogo, mais valia não ter entrado.
Mas o pior de tudo é que tentou apresentar um 4-4-2, sistema táctico que me parece o ideal para este FC Porto, quando a equipa não parece minimamente preparada para o interpretar, o que trouxe uma confusão total aos jogadores, que pareceram não ter percebido o que deviam fazer dentro do campo.
A ver vamos, que reflexos tudo isto vai ter já no próximo Domingo, diante do Sporting.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

O «fair-play» (às vezes) não é uma treta


O encontro da Série A, realizado no passado Domingo, entre o Palermo e a Reggina, mostrou ao mundo um acto de «fair-play», daqueles que será preciso passar muitos anos até que se volte a ver algo parecido.
A dada altura da partida, o avançado Franco Brienza surgiu isolado sobre a direita na área do Palermo mas, ao aperceber-se que Balzaretti (Palermo) e Corradi (Reggina) estavam lesionados e caídos no relvado a pedir assistência, decidiu parar a jogada e não fazer o um golo quase certo e deixou a bola nos pés do guarda-redes siciliano.
Mais tarde, o ex-benfiquista Miccoli acabou por marcar para o Palermo garantir os três pontos para a equipa siciliana, mas o grande vencedor do jogo, até pela coragem do acto e por nos mostrar que o «fair-play» (às vezes) não é uma treta, foi mesmo Franco Brienza.

Leixões na liderança


Está ser fantástico o arranque do Leixões na Liga. A equipa de José Mota venceu hoje o Belenenses por 1-0, com um golaço de Braga, e colou-se a Sporting e Nacional da Madeira no comando do campeonato.

Três vitórias (Rio Ave, Braga e Belenenses) e uma derrota (Nacional) é um balanço que ninguém previa, sobretudo depois da equipa ter passado a última temporada a lutar contra uma descida que, em certos momentos, parecia inevitável.

Mérito para os jogadores (claro), mas à que destacar o papel de José Mota que depois de anos a dar espectáculo na Liga com o «seu» Paços de Ferreira, parece determinado a fazer o mesmo em Matosinhos, onde conta com o contributo (enorme digo eu) de Vítor Oliveira.

Sem dúvida uma equipa a seguir com atenção nos próximos jogos.

Partida atribulada


A partida da comitiva do FC Porto para Londres, onde amanhã defronta o Arsenal, em jogo da segunda jornada do Grupo G da Liga dos Campeões foi algo atribulada.

Ao que parece, Cristian Rodriguez pegou-se com um jovem adepto (ou vice-versa) que lhe terá chamado traidor, por ter trocado no último defeso o Benfica pelos tricampeões nacionais.

Alegadamente, o jovem terá sido agredido (ainda ninguém descobriu se pelo próprio jogador ou por elementos da segurança), pelo menos é o que afirma a mãe do rapaz.

A ser verdade, trata-se de um comportamento lamentável e inaceitável, independentemente de quem tenha sido a agressão e das provocações de que o jogador possa ter sido alvo, e espero que a SAD do FC Porto tome medidas contra os culpados.

Mas o que parece ser um facto é que não há nenhuma queixa contra Cristian Rodriguez ou contra a comitiva portista junto das forças policiais, o que me faz pensar que, se calhar, esta história está mal contada.

E já agora, talvez não fosse pior a mãe do jovem começar a dar alguma educação ao filho e ensina-lo a não insultar os outros, sob pena de sofrer as consequências de tal acto.

Motivação não ganha jogos, mas ajuda


Ainda sobre o Benfica-Sporting, que os «encarnados» venceram por 2-0.

Veio-me à memória aqueles que defendem que a motivação é muito importante no futebol e que ajuda a ganhar os jogos.

Pois bem, não acredito que a motivação transforme um mau jogador num verdadeiro craque da bola e não acredito que ela consiga vencer um jogo.

O problema é quando a motivação invade jogadores de pura classe, aí sim, eles ficam bem mais perigosos do que normalmente já são.

Foi um pouco o que aconteceu no Benfica-Sporting. Paulo Bento bem que tentou motivar o plantel «leonino» com a conversa de que já não perdia na Luz há três e que nunca lá tinha provado o sabor da derrota enquanto treinador.

O «tiro» saiu furado e a estratégia de motivação do técnico, resultou em adormecimento da sua própria equipa, talvez ela própria convencida de que não há três sem quatro.

Do outro lado, Quique Flores pautou o discurso pela humildade, foi avisando para a importância do encontro e penso que acabou por ver a sua equipa ser motivada pelo adversário.

Só para servir de exemplo: Reyes fez provavelmente o melhor jogo de águia ao peito e recordemos os festejos de Carlos Martins aquando do golo de Sidnei - embora também possam ser explicados pela saída conturbada de Alvalade.

A verdade é que quem pareceu motivado foi o Benfica, certamente não foi isso que ganhou o jogo, mas lá que ajudou, ajudou.

domingo, 28 de setembro de 2008

Mourinho perdeu


Um golo de Ronaldinho Gaúcho ditou a primeira derrota de José Mourinho em Itália, e logo no grande dérbi da cidade, diante do AC Milan.
O craque brasileiro foi a primeira figura a emergir num jogo recheado de polémica, que se estendeu ao próprio lance do golo, já que Kaká estava em fora de jogo no momento em que assistiu o compatriota.

O Inter esteve longe de apresentar o futebol dominador que as equipas de Mourinho normalmente apresentam, o que levou a que aos 60 minutos o técnico arriscasse, procurando dar novo fôlego ofensivo à sua equipa: saíram Materazzi e Mancini e entraram Júlio Cruz e Adriano.
Quando o Inter era claramente superior surgiu novo golpe para as ambições do treinador português, que viu Burdisso ser expulso, na melhor fase a sua equipa.
Se as coisas não estavam fáceis para Mourinho, pior ficaram quando aos 80 minutos veio um erro de arbitragem em prejuízo do Inter, com Flamini a dar uma cotovelada na cara de Adriano, não sancionada pelo árbitro, em plena área do Milan.

Quaresma foi titular e jogou os 90 minutos, mas não conseguiu ajudar a sua equipa a dar a volta a um resultado negativo.
Com esta derrota, o Inter mantém-se no grupo dos terceiros classificados, a dois pontos da Lázio e a um do Nápoles e agora só com um ponto de vantagem sobre o Milan e a Roma.

Chegou a competitividade


A edição 2008/09 da Liga portuguesa de futebol está a ser a mais competitiva dos últimos anos.

Quando estão decorridas quatro jornadas constatamos que entre o primeiro e o décimo classificados, apenas há três pontos de diferença. O que numa competição disputada por (apenas) 16 equipas é um facto assinalável.

Destaque para o Nacional da Madeira, que até desperdiçou a hipótese de se isolar no comando, com a derrota sofrida em casa diante do Estrela, outra das equipas que surpreende pela positiva, com o oitavo lugar na tabela, à imagem da Naval 1º de Maio que nesta altura ocupa o sexto posto.

Outra das formações em destaque é o Vitória de Setúbal, que depois da prestação da época passada já não pode ser considerado uma surpresa.

A fechar os destaque pela positiva temos o Leixões, que se vencer hoje no Restelo, cola-se a Sporting e Nacional na liderança. Um feito notável para que passou a última época a lutar contra a descida.

A liderar o campeonato das decepções está o Sp. Braga. A equipa de Jorge Jesus soma pensa uma vitória e um empate ao cabo de quatro jogos, o que é muito pouco, quer pelo plantel e equipa técnica que possuiu, quer pelas ambições traçadas no início da temporada.

Decepcionante tem sido também o Marítimo, que apesar de tudo, lá conseguiu vencer pela primeira vez nesta jornada.

Depois, bem depois há um estranho Rio Ave. A equipa de João Eusébio parece talhada para roubar pontos aos grandes - empates com Benfica e FC Porto em casa -, mas não consegue os mesmos resultados com adversário do «seu» campeonato.

Face a tudo isto, sem dúvida que a Liga está mais competitiva, pena é que a qualidade continue a mesma de sempre - nivelada por baixo.

sábado, 27 de setembro de 2008

Quique fez peito


O Benfica derrotou o Sporting na Luz por 2-0 e tornou o campeonato mais interessante, uma vez que, quer as «águias», quer o FC Porto, estão agora a apenas um ponto dos «leões».

Num jogo mais competitivo do que bem jogado, o Benfica acaba por vencer com justiça face a uma total apatia sportinguista (sobretudo na segunda parte), que começou no banco, com as opções de Paulo Bento e terminou no relvado.

A decisão de lançar Derlei no lugar de Postiga, que estava a ser o melhor homem a jogar de verde em campo, mantendo Djaló, quando este pouco ou nada fez durante os 90 minutos é contestável.

Para piorar, no outro banco estava um Quique Flores que não quis fazer peito na conferência de imprensa de antevisão do encontro, mas durante o jogo encheu-o bem.

Excelente a ler o jogo ao intervalo, quando fez entrar Katsouranis para o lugar de Ruben Amorim. O Benfica passou a controlar completamente o meio-campo maneatando as acções de Rochemback e João Moutinho, que durante a segunda metade do jogo só por raras vezes conseguiram servir em boas condições os avançados.

O treinador do Benfica beneficiou ainda do génio de Reyes. O espanhol tem tudo para ser um jogador de «top», mas às vezes passa largos momentos ao lados dos jogos, mas o potencial está lá e acabou por prová-lo com um excelente golo.

Destaque ainda para Sidnei. O brasileiro tem apenas 19 anos, mas apresenta uma maturidade invulgar para a idade. Às vezes faz lembrar Ricardo Carvalho e mereceu o prémio, que foi o segundo golo.

Contudo, o que sai deste encontro é talvez aquilo que já se sabia antes. As duas equipas ainda têm muito trabalho pela frente. Quique Flores ainda procura a equipa ideal, já Paulo Bento, apesar de todo o potencial que tem o plantel do Sporting, terá que arranjar forma da equipa não quebrar nos momentos decisivos.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Só 45 minutos não chega


O FC Porto derrotou o Paços de Ferreira por 2-0 e soma oito pontos à quarta jornada da Liga, mas as exibições dos «dragões» continuam a preocupar os adeptos.

De facto, os tricampeões nacionais entraram bem no jogo e fizeram uns primeiros 30 minutos de bom nível, altura em que Raul Meireles fez o primeiro golo - e que golo - da equipa de Jesualdo Ferreira. Os portistas jogaram um bom futebol, com destaque para as exibições do médio, de Lisandro e de Lino que esteve muito bem, sobretudo a apoiar Rodriguez no ataque.

O problema veio depois. A equipa até desperdiçou a oportunidade de fazer mais um ou outro golo, mas com a entrada no último quarto de hora como que recolheu mais cedo ao balneário.

Se na primeira parte o Paços pouco, ou nada, incomodou, no reinicio os «castores» entraram determinados a repetir a gracinha que tinham feito contra o Benfica e o FC Porto passou um mau bocado, que só foi ultrapassado com a entrada do avançado Hulk na equipa.

O brasileiro mexeu com o jogo, fez o segundo golo, mas não apaga a má imagem deixada pela equipa de Jesualdo Ferreira que na segunda parte apenas jogou nos últimos 15 minutos.

Tudo somado, o FC Porto voltou a jogar apenas 45 minutos, à imagem do que já tinha acontecido contra o Fenerbahçe no Dragão e em Vila do Conde com o Rio Ave.

Muito pouco para quem pretende chegar ao «tetra».

Perdão custa 6000 euros


Depois de ter sido substituído por Renteria, aos 64 minutos do jogo com o Leixões que o Sp. Braga perdeu por 2-0, o avançado bracarense Roland Liz reagiu mal à decisão do técnico Jorge Jesus, pontapeando uma bola para a bancada, gesto que foi punido com um cartão amarelo pelo árbitro Paulo Costa.
No final do encontro, Jorge Jesus anunciou que o acto ia ser «resolvido internamente». Os responsáveis do Sp.Braga decidiram ser rigorosos e o jogador esteve impedido de treinar toda a semana (pelo que não foi convocado para o jogo com a Naval) até à conclusão do processo disciplinar.
Resultado: 6000 euros de multa. É este o valor do perdão que o avançado terá que pagar o que equivale a cerca de um quinto do seu ordenado.
Medida exemplar da SAD do Sp. Braga, que certamente Linz não esquecerá tão cedo e talvez aprenda a respeitar as decisões do treinador, que agindo bem ou mal, é sempre soberano.
Bem que a SAD do Sporting podia tomar como exemplo o caso da congénere de Braga e resolver de uma vez por todas a questão de Vuckcevic.

¿Por qué no te callas?


Estou farto de ouvir/ler o presidente da UEFA, Michele Platini.

Como jogador foi porventura um dos melhores de sempre - porventura porque não tive a felicidade de o ver jogar - mas como dirigente fica bem aquém do esperado, ou se calhar não. Se calhar fica bem ao jeito da UEFA e dos interesses subjacentes.

Não havia necessidade é de dizer tantas besteiras pela boca fora.

Primeiro as criticas à entrada do FC Porto na Liga dos Campeões, a meu ver sem razão nenhuma, uma vez que, em primeira instância, foi um órgão da própria UEFA, a que ele preside quem assim decidiu e depois porque a confirmar a primeira posição está o Tribunal Arbitral do Desporto e ao que sei o senhor Platini não está acima da Lei nem do tribunal.

Depois veio dizer que estava "desolado" com o afastamento do Guimarães da fase de grupos da Liga dos Campeões, devido a um erro de arbitragem, mas não consta que o senhor Pieter Vink tenha sofrido qualquer sanção por parte da UEFA.

A finalizar o conjunto de disparates que tem dito ultimamente estão as críticas ao treinador do Arsenal, a quem acusou de se preocupar mais com os negócios do que com futebol e mostrou-se satisfeito pelo triunfo do Cluj em Roma, no arranque da Liga dos Campeões e usou esse resultado para mais uma crítica. "É isto que faz o futebol maravilhoso. E é isto que as pessoas como o Wenger não querem ver: uma equipa pequena a ganhar a um dos grandes. Eles só estão interessados nos negócios. Eu falo de futebol e ele de negócios. Por favor, parem com o Wenger e outros como ele", atirou.

Ora o que Wenger fez e que deixou o presidente da UEFA tão furioso foi defender "uma boa gestão dos clubes de forma a serem equilibrados financeiramente e a UEFA também devia apoiar esta ideia".

Não podia estar mais de acordo. Com a crise económica a afectar cada vez mais clubes de futebol, se os dirigentes não optarem por uma gestão equilibrada, em vez dos projectos megalómanos/galácticos, um dia destes arriscámo-nos a ver desaparecer alguns dos emblemas que marcaram a história do futebol.

Não satisfeito com a triste figura, Platini veio ontem dizer que o pai lhe deu um puxão de orelhas pelas criticas ao treinador francês.

Ora posto isto, só posso citar o Rei de Espanha: "¿Por qué no te callas?"

Rhain Davis



Este miúdo chama-se Rhain Davis nasceu na Austrália, mas vive em Inglaterra e já foi contratado pelo Manchester United.
Descobri o vídeo no Youtube e decidi partilhar convosco, porque este jovem prodígio tem apenas 10 anos de idade. Sim 10 anos, leram bem.
Imaginem o que não vai ser quando tiver 20, depois de ter passado 10 anos a evoluir num dos melhores clubes do mundo.
São coisas como esta que me fazem gostar tanto de futebol.

Coragem, loucura ou gestão de esforço?


O treinador do FC Porto, Jesualdo Ferreira, não convocou o médio argentino Lucho Gonzalez para o jogo desta noite com o Paços de Ferreira.
Depois de dois empates para a Liga e de uma vitória sofrida para a Liga dos Campeões, o treinador «portista» decide deixar de fora aquele que é apenas o seu jogador mais influente.
De facto, nos últimos anos (mesmo com Quaresma) o FC Porto tem sido, e muito, Lucho e mais dez. Não é uma critica, apenas a constatação de um facto que ocorre em todas as grandes equipas de futebol e que já aconteceu no FC Porto.
Lembram-se do FC Porto de Mourinho? Então lembram-se de Deco e das inúmeras discussões geradas à volta do «mágico». O que seria do FC Porto quando ele saísse era a pergunta que se colocava. A resposta é simples, foi Diego (só que não lhe deram tempo para o provar) e depois foi Lucho.
E quando este sair? Certamente que a estrutura «azul-e-branca» saberá encontrar uma alternativa.
Tudo isto para dizer que não vem mal ao mundo por Jesualdo Ferreira deixar o argentino de fora - embora no lugar dele, no mínimo, eu teria levado o jogador para o banco - em vésperas de uma difícil deslocação ao terreno do Arsenal.
O treinador teve a coragem de gerir o esforço de Lucho numa fase que não é de todo tranquila para os «dragões», embora amanhã, se as coisas correrem mal, muitos venham a correr chamá-lo de louco.

Chuto de Letra

Chuto de Letra será o espaço onde vou dar largas à minha paixão por esse magnífico desporto que é o futebol. Não me ficarei apenas pelo futebol «cá do burgo», pois sempre que algo desperte a minha curiosidade irei comentar, dicertar e até criticar tudo o que se relacione com o mundo da bola.
Não pretendo conquistar seguidores, nem tão pouco criar uma seita, apenas registar, com um Chuto de Letra, tudo o que vai acontecendo nesta bola gigante que é a Terra e que envolva o mundo do futebol.