Não, Urreta e Fillipe Bastos não se tornaram grandes figuras do futebol do Benfica e, por isso, o blogue não foi encerrado. A ausência da última semana esteve ligada a falta de tempo devido a compromissos profissionais, que me obrigaram a este afastamento.
No regresso, pretendo falar da renovação de João Moutinho. Para mim, este acto da SAD sportinguista e do próprio jogador, deve ser lido como o antecipar do adeus do atleta. Não perceberam, eu explico. O contrato foi prolongado até 2014,
a cláusula de rescisão foi fixada em 22,5 milhões de euros, tendo, em contrapartida, João Moutinho prescindido do direito a receber 10 por cento de uma futura transferência, bem como do direito a receber o montante correspondente a 10 por cento de uma eventual proposta, superior a 15 milhões de euros, que a Sporting SAD viesse a declinar.
A leitura que faço de tudo isto é que o atleta prescindiu de várias coisas, para facilitar a sua saída a breve prazo, com a curiosidade de no actual contrato constar que Moutinho abdica de 10 por cento de uma eventual proposta, superior a 15 milhões de euros, que a Sporting SAD viesse a declinar.
Numa altura em que o mercado está em baixa, a transferência não se fará por valores acima dos 20 milhões, por muito que a SAD tente esticar a corda. Moutinho acabará por sair de Alvalade, só espero que não seja para um qualquer clube de segunda linha, como o Everton, porque tem valor para estar num dos maiores clubes do Mundo. Lembro ainda que em Itália, um tal de José Mourinho quer montar uma equipa para atacar a Champions e Moutinho encaixaria no perfil de jogador preferido pelo técnico português. Isto claro, se a Europa do futebol não continuar a dormir, deixando escapar aquele que é ao mesmo tempo um dos melhores médios do panorama actual e um dos mais promissores, porque ainda tem muito por onde crescer.
FOTO:REUTERS
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