sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Coragem, loucura ou gestão de esforço?


O treinador do FC Porto, Jesualdo Ferreira, não convocou o médio argentino Lucho Gonzalez para o jogo desta noite com o Paços de Ferreira.
Depois de dois empates para a Liga e de uma vitória sofrida para a Liga dos Campeões, o treinador «portista» decide deixar de fora aquele que é apenas o seu jogador mais influente.
De facto, nos últimos anos (mesmo com Quaresma) o FC Porto tem sido, e muito, Lucho e mais dez. Não é uma critica, apenas a constatação de um facto que ocorre em todas as grandes equipas de futebol e que já aconteceu no FC Porto.
Lembram-se do FC Porto de Mourinho? Então lembram-se de Deco e das inúmeras discussões geradas à volta do «mágico». O que seria do FC Porto quando ele saísse era a pergunta que se colocava. A resposta é simples, foi Diego (só que não lhe deram tempo para o provar) e depois foi Lucho.
E quando este sair? Certamente que a estrutura «azul-e-branca» saberá encontrar uma alternativa.
Tudo isto para dizer que não vem mal ao mundo por Jesualdo Ferreira deixar o argentino de fora - embora no lugar dele, no mínimo, eu teria levado o jogador para o banco - em vésperas de uma difícil deslocação ao terreno do Arsenal.
O treinador teve a coragem de gerir o esforço de Lucho numa fase que não é de todo tranquila para os «dragões», embora amanhã, se as coisas correrem mal, muitos venham a correr chamá-lo de louco.

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