Finalmente uma semana tranquila. Os três grandes venceram os respectivos jogos, pelo que na frente da classificação continua tudo na mesma, mas curiosamente, todos tiveram que sofrer para conquistarem a vitória. Desta última jornada salta à vista o facto de FC Porto, Benfica e Sporting terem demonstrado uma enorme capacidade para superar situações adversas, sendo que dragões e leões tiveram mesmo de correr atrás do prejuízo.
Este foi também um fim-de-semana de bom futebol, comparativamente ao que temos vindo a assistir na Liga Sagres, desde logo com o Braga-Leixões, que abriu as hostilidades e mostrou um Beto de elevado nível. Os grandes, a espaços, também deram espectáculo e assistimos ainda a um fantástico Trofense-Naval. Quem diria?
A juntar a tudo isto, está o magnifico trabalho levado a cabo pelas arbitragens, que contribuíram para a melhoria do nível do futebol praticado pelas nossas equipas. Por isso, neste post vou fazer o papel de advogado do Diabo e celebrar a arbitragem.
Só que, de repente, acordei. E o que vi? Bem, mais do mesmo. No Belenenses-Sporting, Pedro Henriques, com o seu critério largo - em demasia, digo eu - errou na cor do cartão exibido a Rochemback aos 62 minutos, uma vez que o médio leonino agrediu um adversário e devia ter sido expulso. Porém, dez minutos antes, por indicação do auxiliar, validou indevidamente o golo de Marcelo, que se encontrava em posição irregular.
Já ontem, no FC Porto-Rio Ave, os dragões chegam à vantagem através de uma grande penalidade cometida por Gaspar sobre Farías. É evidente que há contacto entre o jogador do FC Porto e os dois adversários que o marcavam, porém, julgo que tal não justifica a decisão da equipa de arbitragem. Penso que este lance tem até muitas semelhanças com o disputado na última semana entre Lisandro e Yebda, onde há contacto, mas não o suficiente para a respectiva falta. Aliás, ao assinalar esta grande penalidade, Augusto Costa demonstrou uma manifesta dualidade de critérios comparativamente a um lance ocorrido na área contrária momentos antes.
Já no Benfica-Paços Ferreira e para fechar em beleza, quando decorria o minuto 80 e com o resultado em 2-1, é mal assinalado o fora-de-jogo a Aimar depois do argentino receber um passe de Di María que o deixou em zona frontal e com grande probabilidade de obtenção de golo.
Resumindo, mais uma vez as arbitragens influenciaram o desfecho final das partidas. Bem que tentei, mas assim, é impossível fazer o papel de advogado do Diabo.
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