terça-feira, 9 de dezembro de 2008

A decadência de um fenómeno


Afinal, Ronaldo, o Fenómeno, não está acabado para o futebol. O brasileiro vai representar o Corinthians, em 2009, depois do emblema de São Paulo ter garantido o regresso à Série A do Brasileirão.
Aquele que é ainda hoje o melhor marcador da história dos Campeonatos do Mundo, com 15 golos, foi o melhor jogador que vi jogar, pena ter sido só durante uma temporada.
Nascido no Rio de Janeiro, Ronaldo chegou à Selecção Brasileira no Mundial de 94, com 17 anos, quando actuava pelo Cruzeiro de Belo Horizonte. Não chegou a jogar pela selecção naquela «Copa» que o Brasil venceria, mas o seu talento chegaria ao mundo. Em 1995 transferiu-se para o PSV, onde se apresentou à Europa.
As suas qualidades seduziram o Barcelona que o contratou em 1996, onde impressionou o mundo com a sua velocidade espectacular, os dribles geniais e inúmeros golos. No ano seguinte acertou a transferência para o Inter, onde começou o seu declínio.
Porém, aquele jogar que apresentou em 96/97 nunca me sairá da memória. A forma como, sozinho, resolveu quase todos os jogos do Barcelona nessa época foi impressionante e é algo que ainda não vi ninguém igualar, nem mesmo Cristiano Ronaldo.
Regressa agora ao activo no Corinthians, onde certamente venderá mais camisolas do que qualquer outro. Mas o futebol, esse, ficou perdido algures em 96/97.

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