segunda-feira, 24 de novembro de 2008

O que é feito de... Kenedy


Hoje, na rubrica «O que é feito de...» trago-vos a história de Kennedy.

Daniel Kennedy Pimentel Mateus dos Santos nasceu a 18 de Fevereiro de 1974, em Bissau, Guiné-Bissau, tendo acompanhado posteriormente a família, quando esta emigrou para Lisboa.

Chegado à capital foi-se inscrever nas camadas jovens do Benfica, onde percorreu todos os escalões e fez toda a formação até chegar ao plantel principal, na temporada de 1992/93.

Kennedy é um defesa-esquerdo, que também pode jogar a extremo, dotado de boa técnica e velocidade para a idade, foi considerado como uma das grandes promessas do Benfica e do futebol nacional.

A estreia na equipa principal do Benfica aconteceu pela mão do técnico Toni, a 9 de Janeiro de 1993, na Mata Real, diante do Paços de Ferreira, partida que os encarnados venceram, por 0-2.

Na Luz permaneceu até à temporada 95/96, período no qual conquistou um campeonato nacional em 1993/94 e duas Taças de Portugal em 1992/93 e 1995/96. As boa exibições, embora sem o folgor do tempo das camadas jovens, fizeram despertar o interesse do PSG, de França, levando Kennedy a dizer não ao clube do coração, optando por não assinar a renovação do contrato e rumar ao Parque dos Príncipes. Este facto fez dele um dos jogadores mais odiados pelos benfiquistas nos últimos anos.

Contudo, em França, a vida não foi fácil e Kennedy passou na época 96/97 mais tempo na bancada do que dentro de campo. Todavia, as qualidades demonstradas enquanto jovem ainda faziam dele um bom valor do futebol nacional, facto que motivou a aposta do FC Porto, que contratou o jogador em 97/98.

Mas Kennedy entrava já, aos 24 anos, na fase descendente da carreira e também não se impôs nas Antas e acabou vendido ao Albacete, de Espanha, onde também não vingou, sendo emprestado ao Estrela da Amadora, onde esteve até 2000/01.

Na Reboleira reencontrou-se com o bom futebol e chegou mesmo a ser capitão de equipa, facto que lhe valeu uma transferência para o Marítimo, onde se manteve em bom plano e quase marcou presença no Mundial de 2002, mas um controlo anti-doping positivo arruinou-lhe as esperanças de representar a selecção AA. Nesse mesmo ano estava indicado como potencial reforço do Sporting, mas o facto de ter acusado doping deitou tudo a perder.

Em 2003/04 assina pelo Sporting de Braga e na temporada seguinte ruma a Coimbra para jogar na Académica, mas tinha-se esgotado o espaço de Kennedy no futebol português, motivou pelo qual regressou ao estrangeiro.

Em 2005/06 transfere-se para o APOEL, campeão de Chipre, onde se assume como uma das figuras da equipa, rumando no ano seguinte até à Grécia para representar o Ergotelis, onde se mantém até hoje.

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