sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Trofense-Marítimo: Descubra as diferenças


O Marítimo venceu hoje o Trofense por duas bolas a zero, continuando a recuperação, que vem desde a terceira jornada e leva já seis jogos sem perder.

A equipa de Lori Sandri interrompeu a série de bons resultados do Trofense - não perdia há quatro jogos, entre campeonato e Taças - desde que Tulipa assumira o comando técnico. Desta perdeu, porque não teve a capacidade para finalizar as oportunidades criadas, muito embora tenha até rematado mais vezes à baliza do que o adversário, que contudo, foi bem mais perigoso e objectivo.

Assim, os insulares ocupam, ainda que de forma provisória, o terceiro lugar, enquanto os homens da Trofa se mantêm na penúltima posição da Liga, podendo voltar a cair para a «lanterna» no final da ronda.

Estas duas equipas espelham algo que sempre defendi: trocar de treinador não é, na maior parte dos casos, solução para por fim aos maus resultados.

O Marítimo entrou na Liga com duas derrotas, às quais se seguiu um empate e claro, a natural contestação dos sócios, que pediam já a cabeça de Lori Sandri. Porém, a direcção madeirense teve a coragem de segurar o treinador e os resultados estão à vista: quatro vitórias e um empate, num total de seis jogos sem perder. É certo que pelo meio houve uma eliminação da Taça de Portugal, às mãos do Arouca, mas o pecúlio do Marítimo tem provado, que o mau início de época não se deveu à falta de capacidade do seu treinador.

Já o Trofense entrou na Liga a somar quatro derrotas seguidas, factor que motivou a saída de Toni, técnico que trouxe pela primeira vez na história o emblema ao principal escalão do futebol nacional.

Saiu Toni, entrou Tulipa que perdeu na estreia e posteriormente somou um empate, seguido da primeira vitória. Contudo, os problemas da equipa não se foram embora com Toni e o jogo de hoje provou-o, muito embora se note algumas evoluções, que todavia não considero serem mérito exclusivo de Tulipa, mas sim do tempo, que é sempre importante quando se inicia a construção de um grupo. Tempo esse que Toni não teve.

Defensivamente a equipa continua débil e na frente os problemas na finalização mantêm-se, numa formação onde se notam ideias, mas digo eu já as havia em Alvalade, logo na primeira jornada, muito antes da troca de treinadores.
Foto: Lusa/João Abreu Miranda

2 comentários:

Anónimo disse...

nao hà muitas diferenças entre as duas equipas jà que sao equipas mortas ou seja equipas que nunca terao lugar cativo no coraçao da liga sagres...

VIVA O RIO AVE FC

Carlos Saraiva disse...

Caro anónimo tenho que discordar. Há quantos amos está o Marítimo na primeira divisão? Se não é uma equipa com "lugar cativo no coração da liga sagres"...