sábado, 29 de novembro de 2008

Um exemplo de líder


O líder não venceu e corre o risco de perder os estatuto. Zé Manel ainda adiantou o Leixões, mas a Naval empatou por Simplício já depois do minuto 90, quando nada o fazia prever. Mas mais uma vez a equipa de José Mota provou que neste momento é a melhor equipa da Liga e que merece estar na frente.

Mas como já disse, esse estatuto pode ser perdido amanhã, mas o incrível, não é o Leixões estar na frente, não é estar na frente, depois de vencer Sporting e FC Porto, fora, e de empatar com o Benfica em casa. Incrível, é estar na liderança, depois de vencer Sporting e FC Porto, fora, empatar com o Benfica em casa e ser prejudicado pelas arbitragens nos três jogos. Não fosse este «pequeno» detalhe e talvez o empate de ontem, não fosse suficiente para afastar o Leixões do comando da Liga.

No Mar, diante do Benfica, aos 84 minutos, Braga cai na área após obstrução de Yebda, ficando por marcar uma grande penalidade a favor do Leixões. A ser convertida, o Leixões talvez tivesse vencido 2-1 e somava agora mais dois pontos e o Benfica, menos um.

Diante do FC Porto, no minuto 65, Zé Manuel marca um golo para o Leixões, que acabou por ser mal anulado por fora-de-jogo inexistente.

Em Alvalade, no último minuto da primeira parte, fica uma grande penalidade por assinalar contra o Sporting por falta de Abel, que puxa Wesley dentro da grande área impedindo-o de chegar à bola.

Se nos dois últimos jogos, estes erros não tiveram influência directa no resultado final, uma vez que os «bebés de Matosinhos» acabaram por vencer, o mesmo não se pode dizer da partida com o Benfica.

É certo que o se em futebol não existe, nem é isso que pretendo com este post. Quero antes louvar o que tem sido o comportamento de uma equipa, que mesmo sendo prejudicada fortemente pelas arbitragens, não só consegue seguir em frente sem fazer grandes alaridos, como chega ainda à liderança da Liga. Um exemplo a seguir a todos os níveis.

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