quarta-feira, 12 de novembro de 2008

O que é feito de... Emerson


Como já é quase 1h00 e o sono não vem, deu-me para investigar o que é feito de alguns jogadores que passaram pelo futebol português e lembrei-me de criar uma rubrica aqui para o blogue. Assim, volta e meia não estranhem se depararem com fotos de velhos conhecidos, quando entrarem na porta de acesso ao Chuto de Letra.

O primeiro contemplado em «O que é feito de...» é Emerson. Médio brasileiro que chegou a Portugal na já longínqua temporada de 91/92, para representar o Belenenses, depois de no seu país ter representado o Flamengo e o Coritiba.

Destacou-se pelo enorme pulmão e pela extrema capacidade física do seu futebol. Era o que vulgarmente se chama de «tractor», ou seja, levava tudo à frente. Muito útil sobretudo a defender, passou três anos a dar nas vistas no Restelo até que o FC Porto o contratou em 94/95, tendo jogado duas épocas de «dragão» ao peito, onde aperfeiçoou a capacidade de passe. Sem ser um artista (longe disso), Emerson destacou-se no FC Porto e duas épocas depois foi transferido para o Middlesbrough de Inglaterra e dois anos mais tarde para Espanha, onde jogou no Tenerife, Deportivo e Atlético de Madrid. Nunca foi uma estrela, mas a verdade é que jogou em dois dos melhores campeonatos do Mundo.

Por esta altura entrou em declínio, mas ainda assim conseguiu chegar à Escócia, onde representou o Rangers em 2004, ano em que regressou ao Brasil, para fazer duas épocas no Vasco da Gama, findas as quais regressou à Europa para jogar na Grécia, onde representou o Xanthi até que Fernando Santos o levou para o AEK de Atenas.

Na época passada deixou a Grécia para «navegar» até à ilha de Chipre, onde esteve seis meses, até novo retorno ao Brasil, para defender a camisola do Madureira no Campeonato Carioca.

Presentemente está sem clube, mas oficialmente ainda não terminou a carreira e digo eu que teria lugar no Trofense.

Durante a sua carreira Emerson venceu dois campeonatos de Portugal e duas Supertaças ao serviço do FC Porto, uma Supertaça de Espanha e a Taça do Rei no Deportivo.

2 comentários:

Nuno Silva disse...

Na minha primeira visita ao teu blog tenho que te dar os parabéns! Bom trabalho!

O Emerson sem ser fantástico era um jogador empolgante pela capacidade física, força e resistência... Muito útil! No futebol moderno já tería mais dificuldades em chegar ao patamar que conseguiu, nomeadamente ao Porto... hoje tería que ser mais rápido e com melhor capacidade de visão e passe, pelo menos curto!

www.remateabaliza.blogspot.com

Carlos Saraiva disse...

Caro Nuno Silva bem-vindo ao Chuto de Letra e obrigado pelos elogios, quanto ao comentário, concordo com o que diz e só prova a evolução que o futebol teve nos últimos anos.
Há 10/15 anos, jogadores como emerson eram o sonho de qualquer treinador para jogar naquela posição.