sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Venha Assunção


Em entrevista ao jornal espanhol «El Mundo Deportivo», Paulo Assunção, médio defensivo que trocou o FC Porto pelo At. Madrid neste defeso mostrou-se disponível para representar a Selecção Nacional, caso Carlos Queiroz entenda convocar o jogador nascido no Brasil.

"Em Portugal havia dúvidas se eu podia jogar pela selecção, porque estive nos sub-20 do Brasil. Eles estavam interessados, pensavam que não era possível, mas afinal posso jogar, sim", afiança o jogador que vai ainda mais longe nas suas declarações: "Ainda é possível e eu ficaria encantado. Estou disponível. É um dos grandes objectivos que tenho: quero ganhar um título pelo Atlético e jogar pela selecção de Portugal. É um país que me deu muito e eu gostaria de retribuir de alguma forma."

Já esta tarde, Carlos Queiroz admitiu analisar o caso e chamar o jogador.

Ao que parece, depois de Deco e Pepe, a equipa lusitana está perto de receber mais dois elementos nascidos no Brasil: Liedson e Paulo Assunção.

Como sabem os leitores do «Chuto de Letra», não tenho qualquer preconceito em ver jogadores nascidos noutras paragens a representar Portugal e acredito, que Assunção seria uma excelente opção para dar alguma tranquilidade e qualidade ao meio campo defensivo da nossa selecção.

Por mim, que venha Assunção e já agora, que traga também Liedson.



Foto: AM PRESS

4 comentários:

Anónimo disse...

sim senhor que venham esses 2 jà agora muito melhores do que nuno gomes(ou hugo almeida) e joao moutinho(ou miguel veloso) e nem falo daquela besta do manuel fernandes...

VIVA O RIO AVE FC

e jà agora...vamos ganhar ao lider matosinhense...

Unknown disse...

Permitam-me discordar!
Discordo totalmente com a naturalização de jogadores. As desculpas de que os outros países também o fazem de nada serve e não nos deverá guiar. Ainda mais estas naturalizações "às três pancadas" - não falo de alguém que veio para cá com 5 ou 6 anos. Vejo estas naturalizações forçadas e um subterfúgio de quem não consegue ir à selecção do pais onde nasceu e uma promoção pessoal no futebol europeu. Considero que temos que trabalhar com a prata da casa e devemos apostar nela. Acho que somos pessimistas, praticamos o "auto-menosprezo" e temos falta de amor próprio.
Não vejo a mais valia prática de termos "estangeiros" na selecção, creio que até hoje na realidade não ganhamos nada com isso. Mas isto não passa de uma singela opinião!

Saudações desportistas.

Carlos Saraiva disse...

Caro Pepe, respeito a sua opinião, mas lembro que Nani, e Bosingwa também não nasceram em Portugal.
O que me diz destes dois casos?

Unknown disse...

Caro Carlos,

Nani (chegou aos 8 anos ao real massama), bosigwa (aos 12 anos estava no fornos de algodres) ou em outros casos em outros desportos como Atletismo (Nelson Evora e Naide Gomes - chegaram a Portugal aos 5 e 11 anos respectivamente).

Como disse no post anterior acho que são caso diferentes pois vieram para cá quando eram miudos. Alias até aceitaria uma naturalização de Mozer, Aloisio ou Drulovic que decidiram e escolheram Portugal para viver do que estas naturalização prematuras ao final de 5 anos que considero de momento que são feitas (desculpem a possível injustiça) sem o verdadeiro sentido patriótico.

Obviamente que respeito as nacionalizações até porque está consagrada na legislação, mas isto da nacionalização se calhar para mim é uma "coisa" mais de sentir e ideais, não sei....

Abraços.