quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Desculpem qualquer coisinha!


Afinal Bruno Paixão esteve em bom plano no Sporting-FC Porto do último Domingo a contar para a Taça de Portugal.

Pelo menos foi a essa a avaliação que os jornais revelam ter sido feita pelo observador Albano Fialho (na foto), que em entrevista à RTP não nega ter dado a referida nota, revelando-se ainda de "consciência tranquila".

Ou seja, não ficaram por marcar pelo menos quatro grandes penalidades em Alvalade, não foram mostrados uma série de cartões que não se aplicavam, nem ficaram outros no bolso quando deveriam ter saído - sobretudo vermelhos -, não houve dualidade de critérios em lances semelhantes, enfim Bruno Paixão fez um bom trabalho.

Então, mas se o juiz de Setúbal esteve assim tão bem, porque ficou fora dos «convocados» para a próxima ronda da Liga? Pode a arbitragem portuguesa dar-se ao luxo de excluir um árbitro com semelhante capacidade?

E o presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, Carlos Esteves, que, em declarações ao Maisfutebol, diz que se a avaliação foi positiva, conforme foi divulgada pela imprensa, "é porque a arbitragem não foi tão má como dizem", acrescentando que "o observador tem razão para dar a nota que deu, porque afinal o árbitro não esteve tão mal como se diz". Mas este senhor por acaso viu o jogo?

Porém, a melhor tirada de Carlos Esteves é esta: "O técnico de arbitragem é que sabe e conhece, vocês [jornalistas] não." Mas, estaremos todos cegos?

Com toda a defesa e branqueamento, que a actuação de Bruno Paixão, em Alvalade, está a merecer por parte daqueles, que mais deviam zelar pelo bom funcionamento da arbitragem em Portugal, fico com ideia que de facto tudo está bem, quando acaba bem.

Desculpe lá qualquer coisinha!


1 comentário:

Ricky_cord disse...

E não ter tido muito bom ou mesmo excelente muita sorte... Enfim