As grandes surpresas da terceira eliminatória da Taça de Portugal foram o Penafiel e o Arouca, duas equipas que disputam a Série B, da II Divisão. Os durienses foram ao Estádio da Luz pregar um grande susto ao Benfica que só conseguiu carimbar o apuramento nas grandes penalidades. Honra seja feita aos jogadores do Penafiel e ao treinador Rui Quinta, que foi a Lisboa jogar com dois avançados (quantas equipas da Liga fazem o mesmo?), não teve medo de perder e se tivesse ganho não teria sido escandaloso, pese embora o Benfica até tenha tido as melhores oportunidades de golo. Os penafidelenses jogaram ainda um bom futebol - não me lembro de em nenhuma situação terem chutado para a bancada - trocaram a bola e deram uma excelente imagem.
Em Arouca, a equipa local recebeu o Marítimo e eliminou os madeirenses nos penaltis, mas bem merecia ter resolvido as coisas mais cedo. A equipa de José Pedro - que foi jogador do Marítimo -chegou mesmo a vulgarizar a equipa maritimista durante os 120 minutos e depois teve no guarda-redes Ivo o seu herói, ao defender duas grandes penalidades.
Uma palavra ainda para o Gil Vicente, que eliminou o Rio Ave em Barcelos, por 3-2, após prolongamento. Um resultado - mais até que eliminação - que deve preocupar o técnico João Eusébio, uma vez que a equipa perdeu todos os jogos que disputou fora de casa.
Nos restantes jogos, com excepção do Valdevez (II Divisão), que foi ganhar ao terreno do Olhanense (Liga de Honra) e do Fátima (II Divisão), que bateu, em casa, o Feirense (Liga Honra), as equipas de escalões superiores impuseram-se aos adversários.
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