Quanto às restantes equipas portuguesas presentes na Taça UEFA, o desfecho das respectivas eliminatórias foi o que já se esperava.
O Sp. Braga voltou a ganhar ao Artemedia (0-2) e seguiu para a fase de grupos. Jorge Jesus deve estar desejar que esta vitória consiga moralizar a equipa para o campeonato, onde tem estado aquém das expectativas.
Quanto ao Vitória de Setúbal foi eliminado e goleado na Holanda pelo Heerenveen por 5-2, depois do empate a uma bola na primeira mão.
Daúto Faquirá não conseguiu cumprir o desejo de levar os sadinos até à fase de grupos da UEFA, ficando provado a diferença de poderio entre as equipas portuguesas de menor dimensão e as suas congéneres europeias.
Também eliminado, mas melhor na fotografia, ficou o Marítimo. Os madeirenses foram derrotados em Espanha, pelo Valência, por 2-1, e não conseguiram inverter o resultado da primeira mão (derrota por 0-1 nos Barreiros).
No entanto, os insulares jogaram olhos nos olhos contra um adversário teoricamente mais poderoso e estiveram mesmo a vencer por 1-0, com um grande golo do inevitável Marcinho. O médio brasileiro voltou a provar que é jogador a mais para os maritimistas e que clubes de outra dimensão, como Sp. Braga ou Guimarães andam distraídos.
Depois o Valência empatou e já perto do final, o árbitro da partida decidiu assinalar um penálti sobre David Villa, por falta de Paulo Jorge, quando quem cometeu a infracção foi o espanhol. Villa fez o 2-1 e acabou com a eliminatória, se é que esta já não tinha ficado decidida na Madeira.
Mas a verdade é que o Marítimo mostrou ter argumentos para fazer melhor do que o que tem mostrado, sendo uma equipa a ter em conta para os próximos jogos da Liga.
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