segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Um avançado para os grandes


Este início de temporada está a confirmar o talento de um avançado brasileiro, que surgiu na última temporada no futebol português.

Falo de Marcelinho da Naval 1º de Maio e depois de ter feito o golo no Estádio da Luz, que deixou Quique Flores a fazer contas à vida, penso que é merecido falar neste avançado.

No ano passado, Marcelinho apontou dez golos na Liga e cinco na Taça de Portugal e esta época leva quatro tentos (dois no campeonato e um em cada Taça), em oito jogos. Ou seja, uma média de um golo a cada dois jogos.

O feito ganha maior relevo se pensarmos que Marcelinho actua num dos clubes de menor dimensão da Liga portuguesa e que tem um dos orçamentos mais reduzidos.

Além da frieza em frente à baliza - ainda estou para perceber como falhou aquele golo quando só tinha Quim pela frente - o jogador navalista é bastante rápido, joga bem de cabeça, sabe soltar a bola e tabelar com os companheiros.

Aos 24 anos está a atravessar o melhor período da carreira, depois de passagens pelo Aalborg, da Dinamarca, do Orgryte, da Suécia e do Avaí, do Brasil e não me admira que venha a ser recrutado por um clube de maior nomeada, concretamente um Braga ou um Guimarães.

Contudo, olhando bem para as linhas da frente dos três grandes, talvez haja nos maiores clubes nacionais espaço para o brasileiro. Afinal cabem lá Farías, Tiuí e Mantorras...

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