segunda-feira, 27 de outubro de 2008

O princípio do fim


O Chelsea de Scolari perdeu em casa diante do Liverpool por uma bola a zero e deixou fugir os «reds» na liderança da Liga Inglesa. A piorar este cenário o técnico brasileiro não foi capaz de segurar um recorde que começou com Ranieri, ganhou dimensão com Mourinho e continuou com Avram Grant. Falo dos quatro anos e oito meses que os «blues» estiveram sem perder em casa.

Como sabem os leitores nunca fui um grande fã de Scolari, mas também não lhe desejo mal algum, simplesmente nunca acreditei que tivesse capacidade para vingar em Inglaterra. O brasileiro é tacticamente mau e a ler o jogo ainda é piorar, não sabe mexer nas equipas e toma muitas vezes opções que não se compreendem. A única coisa que aprecio em Scolari é a capacidade que tem de unir um grupo à sua volta e de o motivar, mas julgo que isso não chega para a alta roda do futebol mundial e acredito que a derrota deste fim-de-semana foi só o princípio do fim de Scolari no Chelsea.


2 comentários:

Hugo disse...

Boa noite,

Primeiro que tudo os meus parabéns pelo seu blogue.

Depois digo-lhe que sou um admirador confesso das qualidades de Scolari...como Sargento!!!!

É, de facto, um homem com uma capacidade de mobilização fora do vulgar. Ele, em alguns períodos, uniu a selecção de tal forma que a transformou quase num clube.

No entanto, concordo consigo, e não consigo apreciar o Scolari treinador de futebol. É muito mau na leitura de jogo, na compreensão do futebol e, pior que tudo, altamente prevísivel.

Acho que, no futebol moderno, mais virado para o resultado que para o espectáculo, ser-se prevísivel é o pior "handicap" de um treinador.

Cumprimentos,

Carlos Saraiva disse...

Caro Hugo desde já aproveito para lhe dar as boas vindas a este meu espaço e agradecer-lhe os elogios.
Quanto ao seu comentário, vai de encontro ao que é a minha opinião sobre Scolari e acrescento algo que não coloquei no post: Scolari daria um excelente número dois, um pouco à imagem do que foi Octávio Machado no FC Porto na década de 80.