domingo, 26 de outubro de 2008

15 minutos bastaram


Antes de mais devo dizer que só tive oportunidade de ver os primeiros 15 minutos do desafio entre o FC Porto e o Leixões.

No entanto, considero que foi tempo para perceber que ia ser tudo menos um encontro fácil para os tricampeões nacionais e disse mesmo a quem estava comigo, que dificilmente o FC Porto iria ganhar a partida. Tal como eu vaticinara não ganhou mesmo, mas também não entendo que a tenha perdido, porque depois de ver alguns resumos e de ler o que dizem os jornais de hoje, fico com a certeza de que foi o Leixões que venceu o jogo. E por isso, este post é sobre a vitória dos matosinhenses e não sobre a derrota do FC Porto.

Foi um Leixões afoito com grande personalidade e capacidade de sofrimento aquele que surgiu no Dragão, o que merece o nosso aplauso e os parabéns para José Mota, que se afirma casa vez mais como um dos melhores treinadores do futebol nacional.

Aproveitando sempre e bem as fragilidades defensivas de Lino, o Leixões optava pelo lado esquerdo na hora de montar o assalto à baliza de Nuno, o que foi determinante no segundo golo marcado por Braga, que se começa a destacar como uma das figuras da Liga.

Mas antes, já o Leixões havia inaugurado o marcador na sequência de um canto em que Lino falha claramente a marcação. Apanhou-se a ganhar cedo marcando na primeira vez que foi à baliza, o que só serviu para deixar o adversário mais intranquilo.

Os leixonenses não atacavam muito, mas quando o faziam criavam quase sempre perigo e jogaram para os três pontos mesmo depois dos portistas terem conseguido igualar .

Seguros atrás, os jogadores de José Mota aproveitaram da melhor maneira o balanceamento ofensivo do FC Porto e conquistaram com todo o mérito uma vitória, que vale uma liderança inédita na Liga e que até podia ter sido maior, caso o árbitro não tivesse anulado um golo legal aos matosinhenses.

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